quarta-feira, 4 de junho de 2008

Projeto Aprendendo a Empreender

Em parceria com algumas escolas, a empresa Jóias & Jóias (empresa socialmente responsável atuante no ramo de jóias há 13 anos, tendo 7 lojas espalhadas na grande São Paulo, que acredita e investe no potencial do jovem empreendedor brasileiro), beneficiará alguns alunos da rede pública com o Projeto Aprendendo a Empreender. Este projeto consiste em dar oportunidade a 10 jovens que buscam aprender na prática, a desenvolver um espírito empreendedor.

Serão escolhidos 50 alunos de 10 escolas estaduais da região de Osasco, sendo 5 alunos de cada escola. Destes, 10 que tiverem o melhor desempenho estarão aptos a participar do curso de formação.

Requisitos: Alunos que ingressarão no 2º ano do ensino médio no próximo ano letivo
Freqüência mínima e aula de 85%
Idade: 15 a 18 anos

Inscrições: 1 a 10 de junho
Indicação dos alunos escolhidos pela escola: 20 de junho
Prova e entrevista: 30 de junho
Resultado: 10 de julho
Duração do projeto: 10 meses
Início: 01 de agosto
Término: 31 de maio

Local de trabalho: Empresa Jóias & Jóias – Dpto. de desenvolvimento
Horário: 13:00 às 17:00 hs
Benefícios: ½ salário mínimo + vale transporte

Ao fim dos 10 meses, os 10 alunos escolhidos sairão com uma obseravção em suas carteiras de trabalho comprovando suas participações no Projeto Aprendendo a Empreender, conforme convênio com o Município de Osasco.

O aluno que mais se destacar e melhor desempenhar as atividades apresentadas, ganhará uma bolsa de estudo para um curso superior, em universidade privada, na área de exatas ou humanas e uma possível contratação pela empresa de jóias.

PROJETO:

1º Mês – Conhecerão todos os departamentos e métodos de trabalho da empresa e receberão instruções dos gerentes das principais áreas.

2º Mês – Elaboração e planejamento do projeto.

3º ao 9º Mês – Aplicação na prática dos conhecimentos em administração, marketing, finanças, projetos, logística, compra, venda e desenvolvimento das peças (produção).

10º Mês - Conclusões finais e relatórios que demonstrem a viabilidade, capacidade de produção, lucros, perdas e considerações gerais do projeto.

Os jovens empreendedores receberão constantes instruções da gerência da empresa e terão sempre suas ações monitoradas, porém este acompanhamento se dará apenas para que os alunos não fujam do foco do projeto.

Os alunos receberão um investimento inicial para o desenvolvimento do projeto, e deverão conscientemente direcionar este dinheiro à todas as atividades que deverão ser desenvolvidas.

Os jovens empreendedores confeccionarão suas próprias peças e utilizando todas as ferramentas que aprenderam farão suas vendas.

Até o 8º mês, todo lucro que tiverem voltará ao caixa.
No 9º e 10º mês o lucro será dividido da seguinte forma: 50% para a aplicação do próximo projeto e 50% que serão divididos entre os 10 participantes.

Ao fim do projeto os alunos terão desenvolvido habilidades empreendedoras que até então só conheciam na prática.

Sairão com experiência e conhecimento que lhes ajudarão no futuro a serem grandes empreendedores.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Estratégia: Condição de Sobrevivência

[Fabio Fontanela Moreira]

"Se não sabemos aonde queremos chegar,qualquer caminho leva a algum lugar." Essa verdade tão simples e ao mesmo tempo tão cruel nos remete à importância de se estabelecer objetivos claros e coerentes tanto no âmbito pessoal como no profissional.
As empresas têm enfrentado uma realidade competitiva cada vez mais desafiante na qual somente as preparadas sobrevivem.
"Estar preparada" não significa apenas ter qualidade,preço e eficiência.É fundamental saber crescer,inovar e se diferenciar diante das infinitas possibilidades existentes.É decidir sobre o que a empresa deve fazer hoje para estar preparada para as incertezas do futuro.
Esse é o universo da ESTRATÉGIA!Antes de tudo,é importante demistificar esse termo.
Estratégia é a arte de se definir "AONDE" se quer chegar,"COMO" e "O QUE" fazer para se chegar lá. O conjunto de decisões que uma empresa deve tomar e as implicações futuras dessas decisões devem ser mapeadas.
Não se trata de um exercício de previsão,e sim de planejamento.É uma empreitada complexa,mas muito elucidativa,sobre as condições de contorno que a empresa atravessa.
A partir daí,é colocar as engrenagens para funcionar.Todos os esforços devem ser aplicados para a plena execução,da estratégia definida,monitorando-se e avaliando-se constantemente o percurso,e corrigindo-se o rumo sempre que necessário.

FABIO FONTANELA MOREIRA,SÓCIO-DIRETOR DA 3 GEN GESTÃO ESTRATÉGICA ESPECIALISTA EM EXECUÇÃO DE ESTRATÉGIAS.

O SEGREDO DE LUÍSA-UMA IDÉIA,UMA PAIXÃO E UM PLANO DE NEGÓCIOS Fernando Dolabela


A história de uma empreendedora desde a motivação até a consolidação do seu sonho.O estudo de mercado, seu projeto de organização da empresa, e a análise financeira de viabilidade do negócio.Respostas que você precisa para abrir o negócio.

terça-feira, 29 de abril de 2008







autor: José Luis Poli


Desde pequeno, ouvimos de nossos pais “vá estudar”, e a frase ecoa em nossas cabeças como sinos insistentes em badalar. Na maioria das vezes, no entanto, nao processamos a real importância dessas palavras. Na atualidade, esse continua sendo o tema de discussao de grandes veículos de opiniao nacional e, numa recente pesquisa, ficou provado que realmente vale a pena investir na educaçao. A IMPORTÂNCIA DO ENSINO SUPERIORDiante da crise do desemprego, existe um caminho para o crescimento, esperança, motivaçao e confiança! A resposta é: ALTA TAXA DE EMPREGABILIDADE, ou seja, aquele que possuir elevado nível de competencia, estiver informado do mundo dos negócios, buscar novos conhecimentos e estiver apto a assumir responsabilidades, mudanças, desafios e metas, será um profissional mais preparado para o mercado de trabalho. Todo esse conjunto de atividades requer um planejamento pessoal e profissional, ou seja, um Projeto de Vida! Um recente estudo revelou que existe uma relaçao direta entre o grau de instruçao e o crescimento de remuneraçao. As pessoas com maior grau de instruçao apresentam menor taxa de desemprego, principalmente aquelas vinculadas ao ensino superior, diferente daquelas com pouca instruçao que acabam por aceitar qualquer tipo de emprego, até o subemprego. De acordo com os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, do IBGE, fica evidente o crescimento salarial relacionado ao estudo. Somente com uma graduaçao, diploma de um curso superior, seu salário já cresce 168%. Concluindo uma pós-graduaçao, seu salário aproxima-se dos 4 mil reais com mais 51% de aumento. Esses números comprovam a necessidade de conhecimento e ensino. Isso influencia o aluno, mas numa visao macro, também o seu país. “Essa deficiencia provoca perda de competitividade do país em relaçao a economias com as quais disputa o mercado global. Ou seja, enquanto a educaçao brasileira nao der um salto qualitativo, o país continuará patinando” diz Alberto Rodriguez, especialista em educaçao do Banco Mundial a revista Exame de 27 de setembro de 2006. Entao voce se pergunta, por que o salário baixo? Novamente a resposta: porque o brasileiro aprende pouco e se interessa pouco. Quem se interessar, estudar, pesquisar e se desenvolver vai ganhar mais, vai se destacar. TEMPO MÉDIO DE ESTUDONessa mesma matéria, o economista americano Edward Glaeser, professor da Universidade de Harvard e estudioso dos efeitos da educaçao sobre o desenvolvimento das sociedades afirma: “A educaçao é um dos motores do crescimento”. O brasileiro estuda em média 5 anos, contra 11 do coreano, 9 do argentino e dez da maioria dos paises desenvolvidos. Se o brasileiro estudasse 12 anos como os americanos, a renda nacional seria mais que o dobro da atual. TAXA DE ANALFABETISMOOutra questao relevante diz respeito a Taxa de Analfabetismo. Enquanto países como a China e o México tem taxas em torno de 9,0% e 8,0% respectivamente, o Brasil apresenta 13,0%, índice extremamente alto para um país que busca competitividade mundial. Cabe destacar alguns países com o a Rússia que apresenta 0,5% de analfabetos e o Canadá que erradicou esse problema tendo taxa de 0,0%. PESQUISA DATAFOLHAUma pesquisa realizada pela Datafolha, revela que do perfil acadêmico dos entrevistados: 87% graduaram-se no ensino privado.A pesquisa levantou dados com 161 executivos em empresas de grande, médio e pequeno porte, selecionadas por região e ramo de atividade para garantir a representatividade da amostra.Esta pesquisa mostra ainda que, para 24% dos entrevistados, a maior ameaça a carreira é a desatualização.Sem querer correr esse risco 30% já cursaram Pós-Graduação. Na Grande São Paulo verifica-se que o salário inicial médio de pessoas com formação de curso superior, varia entre R$ 1.375,00 e R$ 2.113,00 (Grande São Paulo).


A seguir algumas profissões e salários consultados:


Analista Júnior................................R$ 1.727,00


Analista Econ. – Financ......................R$ 2.957,00


Analista de Sistema Jr....................... R$ 3.465,00


Assistente de Contabilidade.................R$ 2.113,00


Assistente de Exportaçao...................R$ 3.033,00


Chefia de Planej. Contr. Prod...............R$ 5.194,00


Supervisor de Marketing.....................R$ 5.245,00


Supervisor de Vendas........................R$ 4.399,00


Advogado Júnior..............................R$ 3.562,00


Editor Assistente..............................R$ 3.395,00


Enfermeira Hospitalar........................R$ 2.554,00


Engenheiro Civil Júnior......................R$ 2.730,00


Engenheiro Mecânico Júnior................R$ 3.300,00


Engenheiro de Produção....................R$ 4.198,00


Farmaceutico.................................R$ 2.058,00


Fisioterapeuta (hospitalar).................R$ 2.015,00


Psicólogo......................................R$ 1.375,00




Conclui-se entao que a pessoa ao fazer um bom Curso Superior, coloca-se frente a um mercado, cujo salário inicial é em média o triplo do seu investimento em mensalidades e materiais didáticos. Além disso, existem benefícios adicionais para quem faz um curso superior como o networking, a inclusao social, a possibilidade de abrir um negócio próprio e a preparaçao para a vida de uma forma geral.NETWORKINGA palavra networking é de origem inglesa, e significa rede de relacionamentos.Ao fazer uma faculdade o aluno tem como benefício além do conhecimento adquirido, ampliar sua rede de amizades, o que lhe permite ter mais informação sobre o que ocorre em outras empresas tais como novidades de mercado, modernas técnicas de negócios, nível de salários, etc.Uma pesquisa recente feita em várias universidades brasileiras apresentou entre outras curiosidades um grande número de jovens que acabaram conhecendo seu namorado ou namorada que por fim terminaram em casamentos. Assim, a faculdade acaba transformando vidas não só no campo profissional mas também no aspecto pessoal.INCLUSÃO SOCIALA inclusao social é um processo para a construçao de um novo tipo de sociedade, através de transformaçoes nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas e, portanto, também do próprio portador de necessidades especiais. Na educaçao, a inclusao destaca-se na oportunidade do acesso ao ensino superior. Algumas instituiçoes de ensino tem dirigido seus programas para isso e, entre as que se destacam, podemos citar a Anhanguera Educacional que tem conseguido equilibrar de forma eficaz a relaçao entre o custo da mensalidade com a qualidade do ensino. Hoje, devido a esse pioneirismo, inúmeros jovens e adultos tem conseguido seus diplomas de cursos superiores e, com isso, incluir-se em grupos dos quais estavam distantes anteriormente.NEGÓCIO PRÓPRIOPor vocaçao natural ou devido as dificuldades financeiras geradas pelo sistema econômico nacional, o negócio próprio é uma maneira que o profissional encontra para garantir uma renda. Possuir o ensino superior hoje, significa ter conhecimentos suficientes para o futuro empresário ingressar nesse mercado competitivo em um negócio próprio, com possibilidades reais de sucesso. Como exemplo, temos o médico veterinário que pode abrir sua própria clínica, o advogado que pode ter seu escritório de advocacia, um bacharel em letras apto a lecionar com aulas particulares, um fisioterapeuta que pode atender em sua clínica ou a domicílio entre outros casos. O que se observa, portanto, é que o ensino superior abre um maior leque de oportunidades para pessoas que já tem vocaçao empreendedora, assim como para aqueles que por alguma circunstância específica se colocam frente a uma necessidade de ter seu próprio negócio.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

DESAFIO SEBRAE 2008


O JOGO DE EMPRESAS VOLTADO PARA ESTUDANTES

Sebrae-SP convida universitários para Desafio

Data: 23/04/2008 . Autor: Da Redação .
Fonte: Região Noroeste.com
A sete dias do final do prazo, no dia 30, quase 50 mil estudantes universitários brasileiros – 7 mil deles de São Paulo - já se inscreveram para o Desafio Sebrae, um jogo virtual criado para incentivar a cultura empreendedora entre os jovens estudantes de cursos superiores. Cada equipe pode ter de 3 a 5 participantes, que deverão gerenciar, virtualmente, uma empresa de calçados femininos. Este ano os participantes concorrem motocicletas, notebooks, cursos do Sebrae e até a uma viagem de 10 dias a um centro de excelência em empreendedorismo em outro país. Hoje, dia 23, o Escritório Regional do Sebrae-SP em Votuporanga promove duas palestras na REGES (Faculdade de Administração), dia 23/04/08, às 19h30 e 21h30, na própria faculdade, para motivar os alunos da instituição. O palestrante é o economista Rodney Ribeiro, consultor de planejamento estratégico, empreendedorismo e finanças. Já foram promovidas palestras também na Funec e na Unifev. As inscrições custam 30 reais por equipe, e devem ser feitas diretamente no site www.desafio.sebrae.com.br. Serviço Palestra sobre o Desafio Sebrae – jogo virtual para universitários Data:23/04/2008 Local: REGES Horário: 19h30 e 21h30 Mais informações: Escritório Regional do Sebrae-SP em Votuporanga (17) 3421-8366

Sebrae-SP quer mais jovens empreendedores


Cresce o número de Jovens empreendedores em São Paulo.


Anualmente, cerca de 18 mil jovens (de 18 a 24 anos) abrem uma micro ou pequena empresa no Estado de São Paulo. Esse número corresponde a 17% do total de empresas de pequeno porte abertas nos 645 municípios paulistas. Aumentar este número e abrir os olhos dos jovens universitários para as possibilidades de realização profissional e pessoal por meio do empreendedorismo é uma das prioridades estratégicas do Escritório Regional Oeste do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP). A partir deste mês, a entidade vai percorrer faculdades da região oeste da capital com o programa Sebrae no Campus. Faz parte das atividades do Sebrae no Campus a realização de palestras, cursos, exposição do Túnel do Empreendedor, além da implantação da Disciplina Empreendedorismo. Hoje, o ER Oeste desenvolve atividades dentro da Universidade Mogi das Cruzes, Campus Villas Lobos, promovendo palestras quinzenais. No local, os alunos também já podem contar com o curso "Aprender a Empreender", que tem como meta desenvolver características que compõem o perfil empreendedor, despertar atitudes, habilidades, transmitir conhecimentos e valores de empreendedorismo e, dessa forma, estimular o participante a empreender atividades produtivas. Para o gerente do ER Oeste Sebrae-SP, Fernando Chinaglia, vários jovens ainda não têm noção do perfil empreendedor que possuem. "Enquanto jovens, muitas pessoas não são orientadas sobre as diversas formas que elas podem explorar o mercado de trabalho, algumas vezes deixam de acreditar em seu potencial, inclusive no empreendedor, mal sabem que correm o risco de perder oportunidades de criar excelentes negócios, já que em geral, os jovens têm um perfil inovador e arrojado". A idéia do projeto é fazer com que os universitários sejam sensibilizados da importância do empreendedorismo para realização profissional e construção de uma sociedade economicamente auto-sustentada. "Inspirar os jovens a serem donos de seus próprios negócios, em um país com cada vez menos vagas em empregos formais é um desafio que o Sebrae-SP está disposto a encarar, fazendo com que eles tenham a percepção de que se tornar um empreendedor, possa ser uma estratégia de sucesso profissional no Brasil", afirma Chinaglia. Pedro João Gonçalves, do Observatório de Pesquisas Econômicas do Sebrae-SP, explica que existe uma tendência ao crescimento dos jovens empreendedores no País. "A última pesquisa, realizada em 2003, revelou o aumentando do número de jovens (pessoas com até 24 anos) que abriram empresas no Estado de São Paulo. No período 1999-2000 essa faixa etária foi responsável pela criação de 14% das empresas paulistas. Em 2003, a faixa até 24 anos respondeu por 17% dos novos negócios. Em nosso Estado abrem cerca de 130 mil empresas por ano, dessas, estima-se que cerca de 18 mil empresas são abertas por jovens".


Prendas corporativas


É possível ter uma carreira extremamente bem sucedida e ser uma excelente mãe?Sim.

Ao mesmo tempo?Dificilmente.

Foi no fim da década de 70.A empresa para a qual eu trabalhava contratou uma diretora de Recursos Humanos.Eu já tinha ouvido falar de mulheres que ocupavam altos cargos executivos,mas nunca havia convivido com uma.Nem eu,nem nenhum dos vinte e tantos executivos do grupo a que minha empresa pertencia.Alguns meses depois,na tradicional convenção anual,nosso ilustre presidente destacou,em seu discurso,as inúmeras qualidades da diretora-dentre elas,"pertinácia"(que ninguém sabia o que significava) e "hombridade".Risos discretos balouçaram a platéia,mas,na cabeça de todos,a explicação parecia elementar.Aquela mulher executiva estava tendo sucesso porque o presidente enxergava nela uma versão biologicamente modificada do homem executivo.Uma visão machista?Mais ou menos.Porque,ao agradecer os comprimentos do presidente,a diretoria pediu aos executivos presidentes que a visse como "apenas mais um(no masculino)do grupo".

Episódios como este,entretanto,marcariam o fim da pré-história do mercado de trabalho(quando a mulher não ocupava cargos de alta responsabilidade,e ser rotulada de "uma moça trabalhadeira" era um tremendo elogio).Nos 25 anos seguintes,uma geração de mulheres ascenderiam a posições hierárquicas que não povoaram nem os sonhos mais otimistas de suas progenitoras.

Evidentemente,suas responsabilidades milenares-como dar à luz e criar os filhos-tiveram de se acomodar a uma nova agenda,bem mais restrita em termos de tempo disponível.

A geração de mulhres conseguiu espaço que elas sempre mereceram está sendo,agora,substituída por outra.A das mulheres dispostas a conciliar uma carreira bem sucedida com qualidade de vida em família.Em teoria,tudo é possível.

Mas,quando o Congresso começou a discutir extensão da licença-maternidade para seis meses,muitas mulheres foram contra.Ficar fora do trabalho por tanto tempo representaria um retrocesso na carreira.Em países mais adiantados que o Brasil,essa licença varia entre 12 e 18 meses.Mas,neles,existe também uma compreensão mais apurada,por parte das empresas,daquilo que os pediatras e psicólogos afirmam-a proximidade física com a mãe é essencial para a formação do bebê nos primeiros dois anos de vida,no mínimo.

Mas e se o pai assumir essa responsabilidade?A ciência já esclareceu que o pai não é substituto perfeito para a mãe,por mais que se esforce.Logo,as mulheres deveriam abdicar da carreira e voltar a ser o que eram,prendas domésticas?Claro que não.O mercado de trabalho evoluiu muito a partir do momento em que mulheres começaram a ocupar cargos importantes e a tomar decisões.São indispensáveis para o futuro das empresas.E mais ainda para o futuro dos filhos.Tudo então,se resume a duas perguntas.É possível ter uma carreira bem-sucedida e ser uma excelente mãe?Sem dúvida.Ao mesmo tempo?Dificilmente.E essa será,provavelmente,a decisão mais importante que a nova geração de executivas precisará tomar.

*POR MAX GEHRINGER

(EX-EXECUTIVO,É COMENTARISTA DE ASSUNTOS CORPORATIVOS E ESCRITOR)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Percepções


10 PERGUNTAS PARA JOHN MAXWELL
"O que conta é o poder de influência"

Um dos autores mais consagrados do mundo corporativo afirma que a liderança não se expressa pelo cargo,mas sim pelo poder de inspirar pessoas,dirigir equipes
e obter resultados.

O norte-americano John C.Maxwell,de 60 anos,é referência mundial em liderança executiva.Em 12 ano de carreira - e vendeu 15 milhões de exemplares em 40 países.Virou assíduo frequentador da lista de best-sellers em jornais como The New York Times e The Wall Street Fournal e foi brindado recentemente pela Leadership Guru International com o título de " o mais influente especialista em liderança da atualidade".É também um palestrante disputado no circuito empresarial.Suas apresentações reúnem um público estimado em 250 mil pessoas por ano.Maxwell já foi visto e ouvido no auditório de quase todas as grandes corporações norte-americanas.Os brasileiros tiveram a oportunidade de vê-lo em ação pela primeira vez no final do mês passado,quando o consultor passou por aqui para participar da confer~encia.O Segredo do Líder 360º,realizada em São Paulo.

1-Liderança é um atributo relacionado,na maioria dos casos,a um CEO ou a um alto executivo de uma grande empresa.Considerando o universo de pequenas empresas,onde se mata um leão por dia,quais as ações mais importantes para o empreendedor se tornar um líder?

Liderança é influência.As pessoas costumam achar que liderança é um substantivo e não um verbo,um título em vez de a habilidade de conectar a influenciar as pessoas. O líder não precisa de cargo.Qualquer pessoa que tenha influência sobre outra pessoa é líder.Pode ser uma mãe,um professor ou dono de um pequeno negócio.O que importa é a capacidade de influenciar.Seja numa microempresa com dois ou três funcionários,seja numa grande companhia,com mais de mil.

2-Por causa da mobilidade proporcionada pela internet,pelos notebooks e celulares,as pessoas estão interagindo e tomando decisões sem dividir um mesmo escritório.Como o líder pode efetivamente influenciar,gerir a sua equipe e fazer a diferença nesse novo ambiente virtual?

Uma das maiores armas de influência é a comunicação.A liderança é visual,mas a tecnologia ajuda quando um executivo não está presente no dia-a-dia de seus funcionários,que apenas lêem o que ele escreve.Nessa situação,é preciso escolher com cuidado as palavras,porque essa forma de comunicação também tem a capacidade de influenciar as pessoas.Pedir apoio,estimular a criatividade e ouvir as considerações de seus liderados são expedientes que geram importancia redobrada quando não se está presente.

3-Os livros que tratam de liderança são inspirados em regras e tendências do mercado corporativo norte-americano ou europeu.Existe um padrão mundial de liderança ou temos de respeitar as diferenças culturais?É preciso respeitar sempre as diferenças culturais e o ambiente dos países.Já viajei pelo mundo e percebi que as nações têm características únicas,mas também aprendi que algumas leis funcionam em todas elas. O que quero dizer é que existem, sim,regras-padrão de liderança que passam por cima das diferenças culturais.

4-O senhor foi pastor e exerceu uma liderança espiritual sobre muitas pessoas.Como este fato contribuiu para se tornar um"guru" corporativo?

Fui pastor durante 25 ano.Nesse período,lidava somente com voluntários.Meu seguidores não tinham de ir á igreja,não tinham de acreditar em Deus.Eles faziam isso voluntariamente.Isso me ensinou a influenciar as pessoas quando não se faz nenhum tipo de imposições a elas.Quando mergulhei no mundo corporativo,sabia como influenciar voluntários.Para mim,esse grande sinal de sucesso de um líder.

5- O que realmente faz a diferença em uma empresa são as pessoas.Qual é o segredo para acertar na formação da equipe de trabalho?

Existe uma diferença entre ter um grupo de pessoas e um time de pessoas.Primeiro,um líder tem de perceber que ele não pode fazer, sozinho,o trabalho de forma eficaz.É preciso trazer pessoas que tenha características e conhecimentos que ele não tem.O problema é que líderes não fazem isso porque se sentem ameaçados por pessoas capacitadas.Um líder inseguro raramente consegue montar uma boa equipe.

6- Como identificar um líder que esta apagado ou acanhado diante de bons colaboradores?

É fácil identificar líderes que sofrem com esses problemas.É só reparar se as pessoas estão seguindo.Costumo dizer que para avaliar o trabalho de um líder,basta olhar para seus subordinados.Se eles estão crescendo,aprendendo e se desenvolvendo é porque existe um bom trabalho de liderança.

7- Líder é só aquele que alcança bons resultados?

É possível atingir resultados e não ser um bom líder.Mas todos os bons líderes atingem bons resultados.

8- Porque é mais díficil encontrar líderes mulheres ? O que uma executiva deve fazer para se destacar entre seus pares?

As mulheres são ótimas líderes.Elas têm uma intuição muito mais apurada do que os homens.O problema é que,em muitas culturas é díficil para as mulheres liderar.Para exercer a liderança,elas precisam trabalhar mais,ter mais influência e ser melhor do que eles.Não basta ser igual.O que posso dizer é que alguns dos melhores líderes do mundo são mulheres.Olhe o que Madre Teresa de Calcutá fez pela Índia.E Margaret Thatcher pela Inglaterra.Não acho que liderança é coisa de gênero.

9- Há falta de liderança bem preparadas nos países em desenvolvimento?

Sim.Isso acontece muito em países emergentes - o que ajuda a explicar o fato de eles estarem sempre em delicada situação financeira.Uma das razões pelas quais países como o Brasil e Índia não conseguem ser economicamente fortes é exatamente essa falta de liderança.O potencial existe,mas é preciso estimular a formação de líderes nessas nações.

10- Você se considera um líder?

Sim.Tenho sido um líder há alguns anos.Tenho a habilidade para influenciar as pessoas.Meus livros venderam 15 milhões de cópias.Isso é ser um bom líder.





























Entrevista


ABRACE A TRISTEZA
"Há algo importante que precisa serdito sobre a tristeza:trata-se de um sentimento muito rico"


Por Cynthia Rosenburg

O americano Jerome Wakefield,professor da Universidade de Nova York,estuda os fundamentos filosóficos da psiquiatria.Com formação em psicologia e doutorado em filosofia,gosta de investigar a natureza das doenças.Nos últimos tempos,Wakefield debruçou-se sobre a depressão-uma doença hoje considerada epidêmica-e sobre a linha tênue que a separa da tristeza comum,provocada pelas desventuras da vida."Desde que a psiquiatria passou a diagnosticar a depressão de acordo com os sintomas,e não pelo contexto vivido pelo indivíduo,existe uma enorme confusão entre as duas coisas",afirma."O resultado é que as pessoas se tornam ultra-sensíveis em relação as emoções negativas e preferem tomar remédios a investigá-las".

Segundo Wakefield,a tristeza profunda existe em todas as culturas e os motivos que provocam podem ser enquadrados nas mesmas categorias em todos os lugares."Se você mostrar um foto de alguém tristonho a moradores de uma tribo isolada e perguntar por que a pessoa está daquele jeito,el
es apontarão os mesmos motivos que eu ou você",diz."Dirão que o retrato é de alguém que perdeu um ente querido,ou terminou um relacionamento,ou está enfrentando dificuldades materiais,ou está doente e por aí vai".Por isso,diz o pesquisador,chama atenção o fato de a tristeza ter se transformado num estigma em nossa sociedade.No livro The Loss of Sadness(numa tradução livre:"A perda da tristeza"),Wakefield e o sociólogo Allan Horwitz explicam como chegaram ao ponto de classificar como doença um sentimento que é parte da vida.De Nova York,Hakefield falou a Época Negócios.

Por que a tristeza virou motivo de debates recentemente?
-Diversos livros e artigos sobre felicidade surgiram nos últimos anos.Além disso,inúmeras pesquisas e obras sobre depressão foram publicadas.Agora essas duas coisas estão entrando em colisão.Existem dúvidas em relação ao objetivo de alguns desses trabalhos,que seria tornar possível que as pessoas sejam mais e mais felizes.É claro que todos querem ser mais felizes e não há nada errado nisso,mas há uma percepção de que alguns autores estão tentando ignorar a tristeza,ou defender que ela seja algo ruim,quando outros acreditam que a tristeza é uma emoção normal que cumpre um papel importante em nossas vidas.Esse debate envolve questões antigas,que remontam a 2,5 mil anos,relacionadas à natureza e ao sentido da vida.São questões profundas.E essa discussão,além de uma dimensão psicológica,tem uma dimensão política,na medida em que a busca pela felicidade individual pode tirar a atenção das pessoas de questões sociais mais amplas e da necessidade de agir para aprimorá-las.

A tristeza tornou-se um sentimento intolerável na nossa sociedade?
-Acredito que ainda não chegamos a esse ponto,mas de fato existe uma impaciência crescente em relação à tristeza.É como se houvesse menos tolerância em relação a amplitude natural das emoções humanas.Num mundo que valoriza a eficiência e o trabalho frenético,há pouco espaço para o sofrimento e para a dor.A tristeza profunda provoca,biologicamente,uma necessidade de recolhimento.Ela pode fazer com que você não queira trabalhar por uns dias,ou não queira ver seus amigos por algumas semanas,e isso é considerado indesejável.Acredita-se que as emoções não podem atrapalhar os papéis profissionais ou familiares de uma pessoa.Quando isso acontece,existe uma tendência de rotular esse comportamento como doença-ainda que o sofrimento tenha sido provocado por um fator específico,como a perda de alguém querido,de um relacionamento importante,de um emprego ou de um bem material,por exemplo.A psiquiatria passou a rotular quase todo o tipo de tristeza como depressão,e as pessoas tornam-se ultrasensíveis em relação aos sentimentos negativos.Muitos recorrem aos antidepressivos ao primeiro sinal de angústia.

Como não confundir tristeza com depressão?
-A depressão é um quadro clínico no qual o sofrimento não tem nenhuma relação com o contexto que a pessoa esta vivendo,ou no qual sua resposta emocional é completamente desmentida em relação ao evento que provocou aquele sentimento.A tristeza normal-que pode ser intensa-é uma resposta natural a um acontecimento real.Essa distinção fundamental não é fácil.Há uma linha tênue entre as duas coisas e sempre haverá casos controversos.O problema é que ela simplesmente não está sendo feita.

Há casos em que a tristeza deve ser tratada com remédios?
-Eu e meu colega Allan Horwitz não somos radicalmente contra o uso de medicação.
Acreditamos que a decisão de usar ou não medicamentos deva ser tomada pelo médico com seu paciente.É possível que o uso de remédios seja apropriado em alguns casos de tristeza,quando o sofrimento é extraordinariamente intenso e a pessoa sente que se conseguir aliviá-lo um pouco poderá se tornar mais apta para lidar com aquela situação e reconstruir um determinado aspecto de sua vida.Mas é importante notar,em primeiro lugar,que essas drogas não são tão eficazes para a maioria das pessoas quanto costumamos acreditar.Não é como tomar uma aspirina para dor de cabeça.Na maioria dos casos,é necessário tentar vários remédios até encontrar um que funcione.Em segundo lugar,os efeitos colaterais são piores do que os anunciados e vão além de alterações na libido.O mais importante,porém,é que a ciência ainda não sabe de que maneira os medicamentos interagem com a tristeza normal.É algo que ainda precisa ser investigado. O problema é que,como o psiquiatria não distingue entre a depressão e a tristeza normal,as pesquisas que vêem sendo feitas ainda não respondem essa questão.

Qual o risco de classificar a tristeza mormal como depressão?
-Quando você acredita que tem uma doença,imagina que ela não vai desaparecer sozinha-e a tristeza normal tende a desaparecer com o tempo.Você também acredita que ela foi causada por alguma disfunção física e que ,por isso,precisa de meditação-quando,nos casos de tristeza,outras formas de apoio podem funcionar melhor.Muitas vezes,quando dou entrevistas para programas de rádio ou televisão,as pessoas ligam para contar suas histórias.Muitas relatam que optaram por não tomar remédios,apesar de ter recebido orientação médica,e que enfrentar a tristeza foi fundamental para que pudessem refletir sobre o que é realmente importante em suas vidas.Elas sentem que cresceram com isso.Há algo importante que precisa ser dito sobre a tristeza:trata-se de um sentimento muito rico,que dá à pessoa muitas informações sobre ela própria,informações importantes para o seu desenvolvimento.O uso de medicamentos,por outro lado,pode apagar essas informações.Imagine,por exemplo,se todos aqueles que viveram um fracasso amoroso simplesmente tomassem um comprimido e nunca se sentissem mal em relação ao que aconteceu.Que implicações isso teria para o sentido de comprometimento entre os casais?

Na sua opinião,quem deu maior contribuição para a sociedade: a psicanálise ou os antidepressivos?
-Essa é uma pergunta complicada.Com todo respeito,acredito que a psicanálise falhou em vários pontos.Mas Freud nos deu algumas idéias inestimáveis sobre a vida e como a enfrentamos.Ele ensinou quão pouco conhecemos de nós mesmos,mostrou que precisamos encarar isso e lidar com os aspectos mais profundos da vida se pretendemos ser verdadeiramente felizes.Ele também revelou a complexidade da sexualidade de uma maneira que não havia sido feita até então.Sem falar na importância do inconsciente.Na minha opinião, o que é interessante sobre o ser humano é que nós somos sistemas de sgnificado-e os antidepressivos não deram nenhuma contribuição para o entendimento de como esse sistema funciona.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Carta a um Jovem Empreendedor-realize seu sonho vale a pena


Autor:Ozires Silva
Editora:Elsevier


Para Ozires Silva, criar uma empresa é como voar. Primeiro, é preciso sonhar com a possibilidade do vôo, imaginar até que altura e que distância se pretende ir. Depois, é preciso traçar um plano de vôo detalhado e que leve em conta a rota, as dificuldades e as possibilidades do caminho. O momento seguinte é o da decolagem, quando tudo o que se imaginou é posto em prática e a empresa, de fato, começa a existir. É no vôo do cruzeiro que se alcança a altitude e se enfrenta as turbulências do dia-a-dia. O pouso não significa o fim da viagem, mas apenas o momento em que o empreendedor pára para avaliar os próximos passos e o novo destino.

Vencer é não desistir
(do livro: "Você é Insubstituível" de Augusto Cury)


Aproveite as oportunidades que a vida lhe oferece. Encontre os oásis em seus desertos. Os perdedores vêem os raios. Os vencedores vêem a chuva e com ela a oportunidade de cultivar. Os perdedores paralisam-se diante das perdas e dos fracassos. Os vencedores vêem uma oportunidade para começar tudo de novo. Por isso, desejo que você seja um grande empreendedor. E, quando empreender, não tenha medo de cometer falhas. E, quando cometê-las, não tenha medo de reconhecê-las. E, quando reconhecê-las, não tenha medo de chorar. E, quando chorar, não tenha medo de reavaliar a sua vida. E, quando reavaliá-la, não se esqueça de dar sempre uma nova chance a si mesmo. Você nasceu vencedor. Hoje, vencer não é cometer erros e falhas, mas reconhecer nossos limites e corrigir nossas rotas.

Vencer é não desistir!!!